Londres está retornando com o turismo em seu território. Em março de 2022, o Aeroporto de Heathrow obteve o maior movimento desde o início da pandemia, ultrapassando os 60% em relação ao de janeiro deste ano.
Alguns pontos turísticos clássicos fecharam as portas durante a pandemia, entre eles o Café de Paris; o Le Caprice de St James’s e os endereços físicos da Debenham’s. Apesar disso, a cidade recebe movimento de outros cafés, lojas, bares e restaurantes recém-inaugurados, além das praças públicas que estão sempre cheias.
Novidades gastronômicas
O Sessions Arts Club em Clerkenwell, é um tribunal do século 18 repaginado cujas obras de arte e decoração complementam à culinária da chef Florence Knight. Pratos como pargo com salsa e enguia com creme de leite recebem toques franceses e italianos (as entradas variam de 10 a 25 libras, ou entre R$ 63 e R$ 155).
Outra novidade é o KOL, primeiro restaurante mexicano do país no qual o chef Santiago Lastra oferece opções como as carnitas de barriga de porco com purê de repolho. No térreo fica o The Mezcaleria, que serve coquetéis à base de mescal (os menus degustação de seis ou nove pratos custam 90 e 125 libras, respectivamente, sem bebida; a média de preços do bar fica em 15 libras).
Os veganos e os carnívoros também podem aproveitar o Gauthier Soho, que abandonou as receitas francesas clássicas para investir na alta gastronomia à base vegetal. Um bom exemplo é o arroz com “creme” de trufas, que oferece a cremosidade típica dos produtos lácteos graças à combinação dos amidos da batata e da lentilha (o menu degustação mais simples sai a 50 libras, sem harmonização de vinho).
Outro caso, é o restaurante Leroy, que adotou o delivery de frango assado de rotisseria como solução de sobrevivência à pandemia, e o sucesso foi tão grande que levou à criação de uma unidade própria, agora o Royale vende frango alimentado com milho orgânico nas versões inteira (30 libras) ou meia, e acompanhamentos como vinagrete de alho-poró (dez libras), além de sobremesas como o parfait de nozes.